
Contar histórias é uma atividade que envolve crianças de todas as idades e que pode ser realizada em qualquer momento do dia. Além do entretenimento, ela possui outros benefícios: estimula a imaginação das crianças e a vontade de ler.
Segundo o escritor e contador de histórias profissional, Rodrigo Líbano, qualquer pessoa pode aderir à prática. Contudo, a principal dica para deixar o relato mais natural, interessante e prender a atenção das crianças é conhecer profundamente a história que você irá contar.
Outro problema que pode atrapalhar os adultos é o medo de ser visto com maus olhos por outras pessoas. “Muitas vezes, não contamos histórias por medo de parecermos ridículos. Você até pode conta histórias para as crianças, mas se chegar um adulto, você trava. Por esse motivo, não tenha medo de se expor”, orienta.
Capturando olhares
Ainda é comum certo preconceito com os gibis, assim como uma cobrança para que a criança leia livros em prosa ou em verso. Ambos são injustificáveis.
A voz deve ser muito bem desenhada para que as crianças permaneçam atentas. Assim, preste atenção nas diferentes tonalidades da voz, diferenciando os personagens que aparecem no texto. “Detalhes agudos e graves são necessários para uma boa história”, recomenda Líbano.
Uma segunda dica de ouro é apostar nos movimentos na hora de dar vida à narrativa. As crianças também podem – e devem – interagir com perguntas, palmas, movimentos de corpo, entre outros.
Por fim, não tenha receio der olhar sua audiência nos olhos e enfatize apenas os detalhes que são interessantes e importantes para a história. Prender-se excessivamente a muitos detalhes pode deixar a contação de histórias chata para os pequenos ouvintes. Fale apenas os detalhes que julgar importantes e interessantes.