
Ele é mais comum em homens idosos
Verdade.
Homens a partir de 65 anos representam 80% dos casos. Assim, a prevenção ao câncer de próstata é realizada normalmente a partir dos 50 anos. “Pessoas com fator de risco devem fazer exames preventivos a partir dos 45 anos. Caso das de raça negra – devido a variações hormonais – ou com histórico familiar de câncer na região”, explica o oncologista do Centro de Oncologia do Paraná, Bruno Batista.
O monitoramento também é realizado por exame de sangue
Verdade.
Via exame Antígeno Prostático Específico (PSA).
O tratamento é sempre cirúrgico
Mito.
“Se é um câncer localizado e que não tem metástase, pode-se vigiá-lo com exames de imagem, toque retal e biópsia”, esclarece Bruno Batista.
Caso contrário, a cirurgia é realizada e inclui a remoção da próstata e linfonodos. Pacientes sem condição de serem submetidos à cirurgia são tratados com radioterapia, que destrói as células cancerígenas. Casos avançados requerem radioterapia associada ao bloqueio da testosterona. “Esta é uma via que o câncer de próstata usa para crescer. Como se fosse o ‘alimento’ dele, que precisa ser cortado”, orienta.
Prevenção é a melhor saída
Verdade.
Porque o câncer de próstata não apresentar sinais em seus estágios iniciais. "No estágio mais avançado pode causar sintomas como dificuldade para urinar, força diminuída no jato e sangue na urina, sangue no sêmen, disfunção erétil, entre outros sintomas", declara.
Em casos precoces, que demandam cirurgia ou radioterapia, os índices de cura são de 80% a 90%. Nos mais avançados, que passam por radioterapia mais o bloqueio hormonal, a cura é de 50% a 60%.
Incontinência urinária é efeitos colateral do tratamento
Verdade.
Mas é algo de baixa incidência. Tanto ela quanto a perda de ereção afetam apenas 20% dos casos, segundo o médico. “Já a infertilidade é uma consequência temporária quando é feito o bloqueio da testosterona. Quando o hormônio é liberado novamente, a tendência é que a fertilidade e a ereção retornem”.