A adoção responsável de cães e gatos é uma prática que vai além do gesto de dar um lar a um animal. Ela se conecta diretamente à sustentabilidade e ao meio ambiente, impactando positivamente a vida urbana e a saúde dos ecossistemas. Isso porque, quando adotamos, estamos contribuindo para a redução da superpopulação de animais nas ruas, que pode provocar desequilíbrio ambiental.

Basicamente, animais sem lar podem se tornar predadores de espécies nativas, especialmente em áreas próximas a reservas e parques. Gatos, por exemplo, são caçadores naturais e, em grandes quantidades, podem impactar populações de aves e pequenos mamíferos. O problema se torna mais grave porque os felinos costumam ser abandonados justamente em áreas verdes.

Já reprodução descontrolada de cães traz riscos sanitários significativos. Cachorros não vacinados e sem cuidados veterinários são vetores potenciais de várias doenças que podem ser transmitidas para outros animais e até para seres humanos.

Entre as principais delas estão a raiva, a leishmaniose, a sarna, a cinomose e a parvovirose. Além disso, o acúmulo de cães e gatos nas ruas aumenta a presença de parasitas, como pulgas e carrapatos, elevando ainda mais o risco de transmissão de enfermidades.