
Levantamento realizado por cientistas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) revelou que municípios com áreas verdes possuem menos internações hospitalares.
A pesquisa coletou dados de 397 dos 399 municípios paranaenses e teve como objetivo avaliar como a infraestrutura verde urbana – composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos florestais, reservas florestais urbanas, bosques e arborização – pode beneficiar a saúde dos habitantes destes locais.
Os resultados ajudaram a confirmar que parques contribuem para a qualidade do ar nas cidades, uma vez que árvores e plantas filtram poluentes atmosféricos, tornando o ar mais limpo.
Além dos benefícios físicos, os parques urbanos têm um impacto significativo na saúde mental. Estudos mostram que o contato com a natureza reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a sensação de bem-estar.
A socialização também é um fator positivo nesses ambientes, que atuam como pontos de encontro, onde pessoas de diferentes perfis podem interagir, fortalecendo o senso de comunidade. A interação social tem sido associada a um maior bem-estar emocional e à diminuição da sensação de isolamento, que pode levar à depressão.
Para completar, esses espaços verdes ajudam a promover a prática de atividades físicas ao ar livre, o que é essencial para combater o sedentarismo, um dos principais fatores de risco para diversas doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão. Caminhadas, corridas, passeios de bicicleta ou simplesmente estar em contato com a natureza são formas de melhorar a qualidade de vida e prevenir enfermidades.