Bem-Estar | 4 hábitos que ajudam a cuidar da voz



Além de ajudar na comunicação, a voz é a ferramenta de trabalho de muitos profissionais – passando de vendedores a professores. Por esse motivo, sua preservação é importante e pode ser realizada por meio de cuidados simples. Em contrapartida, outros hábitos igualmente comuns no dia a dia provocam efeitos negativos.

“Abusos com a saúde vocal podem resultar em problemas graves, como edema, nódulos nas cordas vocais e até câncer de laringe”, alerta a fonoaudióloga Cristiane Romano.

Para ajudar a entender melhor o que fazer – e o que não fazer – para preservar essa função do corpo, a especialista separou cinco dicas básicas e fáceis de cumprir no dia a dia. Confira!

Beba água
Ela mantém as cordas vocais hidratadas, permitindo que vibrem livremente para emitir os sons. Mudanças no clima podem ressecar a garganta com mais facilidade. Isso aumenta a importância da ingestão de líquidos antes, durante e depois de se fazer um uso intenso da voz. “Adote o hábito de beber ao menos dois litros de água por dia”, sugere Cristiane.

Corpo e mente equilibrados
Uma voz saudável não é reflexo somente da saúde das cordas e pregas vocais, mas de todo o corpo. A sugestão é praticar atividades físicas regulares e, quando possível, investindo naquelas que trabalham a respiração, como a natação. “Além disso, dormir bem, evitar o estresse e ter uma alimentação saudável são grandes aliados da sua saúde psíquica e física”, completa a fonoaudióloga.

Atenção à postura
Ao falar, mantenha a coluna ereta e o corpo alinhado, sem tensionar. O motivo é que a postura “encolhida” exige maior esforço para projetar a voz e, consequentemente, maior desgaste vocal.

Atenção a sintomas inesperados
Problemas na voz têm grandes chances de serem superados quando diagnosticados e tratados a tempo. Por isso, não subestime aquela rouquidão que não vem acompanhada de gripe, ou uma tosse recorrente. Nesses casos, a orientação é procurar um médico. “Somente um especialista, realizando exames específicos, poderá diagnosticá-lo e indicar um tratamento adequado. Em todos os casos, o melhor a se fazer é não deixar para depois”, adverte Cristiane Romano.





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