Bem-Estar | 7 fobias incomuns que podem atingir homens e mulheres



Você já deve ter se deparado com pessoas com medo de baratas, aranhas, de ficar em locais fechados e até do escuro. Para quem não sabe, o medo é a resposta bioquímica e natural do nosso corpo frente ao perigo, caracterizado por suor, aumento da frequência cardíaca e da secreção do hormônio adrenalina. Porém, a situação que dispara o “gatilho” para o medo varia de acordo com cada indivíduo.

No caso da fobia, o medo excessivo por algum objeto ou situação é tão intenso que pode ser caracterizado como doença.

“A fobia é um transtorno de ansiedade que atinge cerca de 20% da população mundial, segundo o Instituto Nacional de Saúde americano”, afirma a psicóloga especialista em terapia cognitivo-comportamental, Elaine Di Sarno.

“Pessoas que têm uma fobia específica evitam as situações ou os objetos que irão desencadear esse medo quase irracional, que gera angústia, ansiedade extrema e até ataque de pânico”. Algumas fobias, entretanto, são bastante incomuns. “Como qualquer doença, a fobia precisa ser levada a sério e tratada. As técnicas incluem desde medicamentos até terapias”, sinaliza a psicóloga. Conheça algumas delas:

Crematofobia
É caracterizado pelo pavor de tocar em dinheiro, por este parecer sujo, infectado por bactérias e causador de doenças.

“A rejeição é tão grande que a pessoa motiva ações inconscientes para perder ou não ganhar dinheiro. É o que acontece, por exemplo, quando ela realiza investimentos cuja perda financeira já era totalmente previsível”, explica Elaine Di Sarno.

Catisofobia
É o medo de se sentar, geralmente, por causa do chamado estresse pós-traumático. “Por exemplo, quando criança, a pessoa era castigada ao ser obrigada a se sentar durante muito tempo ou em condições aterradoras. Ou passou por um episódio de tortura ou de profunda dor emocional, enquanto estava sentada em uma cadeira”, descreve a especialista.

Hexacosioi-hexeconta-hexafobia
Tudo que esteja relacionado ao número 666, direta ou indiretamente, causa uma apreensão difícil de controlar. É parecido com o que acontece com muitas pessoas em relação ao número 13. No cristianismo, o número 666 é associado à “besta”. Por isso, quem sofre do problema acredita que ele anuncia situações ruins e desastres.

Anemofobia
É o medo irracional de vento. “A fobia não afeta a pessoa apenas quando ela sai. Só de ouvir o barulho do vento pelas janelas, ainda que fechadas, ela sente intensa ansiedade, náusea, dor de cabeça, pensamentos negativos, aceleração do pulso e sensação de asfixia”, diz Elaine.

Clinofobia
É o medo de ir para a cama, motivado pelo receio de morrer durante o sono. Curiosamente, elas não sentem o mesmo medo se dormirem em uma cadeira ou um sofá.

Hipopotomonstrosesquipedaliofobia
“Seria o pavor de não entender ou não conseguir pronunciar corretamente as palavras grandes e estranhas. O que está por trás deste medo é a vergonha, sendo esta uma fobia associada à timidez”, aponta Elaine Di Sarno.

Ablutofobia
É o pânico de água e sabão pelo receio de ficarem doentes ou afogarem-se. É gerada por uma experiência traumática associada à limpeza.





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