
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 50 mil crianças e adolescentes desaparecem todos os anos no Brasil. Muitos deles são vítimas do tráfico de pessoas, com ações que incluem adoções irregulares, trabalhos forçados, redes de prostituição, narcotráfico e outros.
Para direcionar a sociedade, a SBP, em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), formulou 10 recomendações para as famílias que ajudam a prevenir o problema. Confira!
- Faça a carteira de identidade (R.G.) ainda na infância. Este documento com foto da criança e que contém o nome dos responsáveis pode dificultar ações de rapto e facilitar a localização e a identificação da vítima;
- Quando a criança sair de casa, mesmo em companhia de pais ou responsáveis, procure sempre identificá-la com um cartão, pulseira ou crachá contendo dados como: nome completo, telefone do responsável e número de identidade;
- Mantenha as crianças sob supervisão constante de um adulto responsável. Jamais deixe-as se afastar ou perder o contato visual com elas;
- Não atribua a outra criança ou adolescente a responsabilidade de olhar a criança. Esse cuidado e proteção devem sempre partir dos adultos;
- Não espere transcorrer 24 horas para comunicar o desaparecimento. A Lei assegura que as buscas por crianças se iniciem imediatamente após o recebimento da notícia. Isso aumenta as chances de encontrá-la;
- Ao verificar que uma criança está perdida, sozinha, ajude-a levando à presença da autoridade policial mais próxima, do Conselho Tutelar, de um agente da guarda municipal, ou mesmo do Corpo de Bombeiros;
- Ensine a criança a não aceitar objetos, dinheiro, balas ou qualquer presente ou vantagem, bem como caronas de desconhecidos ou pessoas que se fizerem conhecidas apenas dela;
- Oriente seu filho ou sua filha a nunca colocar nomes, endereços ou telefones, dados pessoais, como escola que estuda, clubes que frequenta em páginas da internet, ou qualquer outra informação que se possível localizar os locais que frequenta;
- Oriente seus filhos e crianças sob sua responsabilidade a evitar jogos interativos com outras pessoas que não conheça no mundo real, na rede digital em qualquer idade, especialmente se não tiver idade ou maturidade para diferenciar as diversas situações de aliciamento;
- Toda vez que levar seu filho à escola, festas ou casa de amigos, espere ele entrar no local, verifique se ele realmente chegou ao seu destino e está em segurança.