
Crianças e adolescentes adoram piscinas, praia e cachoeira. Contudo, a atenção com eles durante esse momento de lazer deve ser permanente. De acordo com o diretor da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Marcelo Pavese Porto, o afogamento ocorre quando há uma falha de vigilância.
“O ideal é que piscinas sejam cercadas para a criança não ultrapassá-la. Além disso, mesmo aquelas que fazem natação devem ser monitoradas”, esclarece.
“Uma criança de quatro ou cinco anos, por exemplo, quando sozinha dentro d´água, não tem ainda o desenvolvimento neuropsicomotor para sair de uma situação de risco. Por isso, os pais não podem relaxar. Mesmo em piscinas infantis”, alerta.
A orientação é que a distância entre o adulto e uma criança a ser mantida dentro d´água não ultrapasse o equivalente um braço de distância. Isso possibilita que o pai ou a mãe agarre o pequeno se ele afundar rapidamente.
Cuidados no mar
A atenção deve ser maior ainda na hora da praia. Mesmo adolescentes devem ser instruídos sobre os perigos do local e não devem ser deixados sozinhos ou com amigos da mesma idade.
Vale ainda evitar atividades cheias de movimento na água, pois há risco de batidas em pedras e bancos de areia, que podem trazer sérias lesões na coluna cervical. Para completar, não entre com os filhos em locais onde não há salva-vidas ou que os adultos desconheçam sua profundidade exata.