
Ajude-o a descobrir interesses. Converse com seu filho a respeito do que ele deseja para o futuro, das coisas que despertam o seu interesse. Vale, por exemplo, disciplinas escolares que eles têm facilidade ou atividades do dia a dia apreciadas e que se aproximam de possíveis atividades profissionais.
Apresente novas profissões. Em linhas gerais, crianças e jovens conhecem poucas atividades profissionais. Ajude-o a descobrir novas ocupações ou diferentes formas de atuação de uma mesma profissão. “Além disso, auxilie-o na busca de informações a respeito da profissão, como grade curricular, mercado de trabalho, salário, perfil profissional entre outras”, orienta Camélia Murgo, orientadora profissional e professora do curso de Psicologia da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).
Evite pressioná-lo. Isso não significa deixar o filho sozinho neste momento, mas caminhar ao seu lado com paciência. “Evitar cobrar respostas rápidas. Por isso, o indicado é que seja conversado com os filhos sobre escolha profissional sempre, principalmente, a partir do final do ensino fundamental e início do ensino médio”, complementa.
Toda profissão tem prós e contras. Cada profissão tem o seu grau de dificuldade. “É preciso levar em conta que algumas são mais demoradas para conseguir sucesso na carreira, por exemplo. Assim, a profissão que o jovem vai escolher tem que estar de acordo com os planos que ele tem para o futuro, para a vida de maneira geral”, destaca. “Ao saber o que quer da vida, o jovem pode traçar um caminho para alcançar seus objetivos”, explica.
Mudar é possível. Há alguns anos, mudar de carreira era uma coisa mal vista. Hoje, isso não acontece mais. “As escolhas, os interesses e as habilidades profissionais se desenvolvem com o tempo, com a vivência e, por isso, podem mudar. Assim, não rotulamos a escolha como certa ou errada, mas sim como a ‘escolha certa para aquele momento da vida’”, decreta Camélia. “Muitas vezes, a pessoa fez a melhor escolha anteriormente, com muita clareza do que queria, mas após alguns anos começou a desenvolver novos interesses e isso é um processo natural”, complementa.