Eu, Entrevistador

O café faz parte das memórias de infância desta entrevistadora. Moradora de Patrocínio (MG), cidade situada em um polo produtor de café, Elieny lembra de colher o fruto junto ao seu pai quando criança.
“Como a gente era bem pequeno, ele colocava as crianças na escada. A gente queria colher até o último grãozinho, que ficava lá no alto”, relembra.
Hoje, porém, Elieny brinca que não é muito fã da colheita. “A gente cresce e fica fresco. Tudo incomoda: o galho bate na nossa cara, levanta poeira, entra espeto na mão, entre outros”, diverte-se.
Ainda assim, ela conta que tem um pequeno pé de café na sua horta. “A gente colhe o fruto e deixa secando por um mês. Depois, minha mãe faz a torra manualmente”, orgulha-se.
Momentos em família
Quando não está no trabalho, Elieny gosta de descansar ao lado do esposo Marcos e do gatinho Pipoca. Este, aliás, foi encontrado graças ao trabalho como pesquisadora, há 7 anos.
“Estava andando de um domicílio para o outro, quando vi um gatinho chorar. Minha primeira reação foi seguir em frente e tentar ignorar, mas não consegui. O gatinho ainda estava com o cordão umbilical”, relata.
“Coloquei ele dentro de uma caixinha de ovo, que estava ao lado, e fui trabalhar. As colaboradoras ajudaram a cuidar do bichinho até eu chegar em casa. Inclusive, meu pai achava que ele não sobreviveria, mas cuidei dele como um bebê, acordando de madrugada para dar mamadeira. Hoje o Pipoca é um gato forte”, comemora.