Eu, Entrevistador

Flávia Joelma Rodrigues

Foi em plena pandemia, em 2020, que Flávia foi chamada para trabalhar como entrevistadora. “Eles encontraram meu currículo e me ligaram. Foi um processo seletivo tranquilo que eu até estranhei”, brinca.

Apesar de pesquisas em domicílio ter sido uma novidade na trajetória profissional de Flávia, ela contava com uma ampla experiência no atendimento ao público: já havia atuado em mercados, lotéricas e divulgando cursos.

“Toda entrevistadora tem que ser responsável e transmitir educação e respeito. Mesmo que esteja enfrentando dificuldades pessoais, não pode passar isso e ser comunicativa e acessível. Entrevistar os outros de cara amarrada provoca afastamento”, opina.

Na vida pessoal, Flávia e seu esposo Rafael esperam Elisa, prevista para nascer no próximo trimestre. Ela é ainda mãe de um rapaz de 23 anos. “Foi inesperado”, conta.

Na Kantar, Flávia agora foi promovida a verificadora e ajuda como suporte às demais entrevistadoras. Entre as situações curiosas que passou, ela lembra que ligou para uma colaboradora, que não estava em casa. Seu filho, que atendeu o telefone, não sabia que a mãe participava do painel.

“Ele ficou bravo, achando que se tratava de um golpe, e eu precisei explicar. A minha sorte é que a colaboradora chegou na sequência e conseguiu acalmá-lo. Mas foi uma situação marcante”, revela.